Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.
Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Verdade nos libertará.



Paz e Bem !

No caminhar de Jesus ouvimos nesta Quarta feira o Evangelho de S.João 8, 31-42, o diálogo de Jesus com os judeus que creram Nele.

Jesus lhes adianta que para crer realmente no Filho de Deus  deve-se procurar ouvir o que Ele diz.


E mais do que ouvir, é necessário permanecer  nas Suas palavras.


E permanecer aqui tem o significado de praticar, pois não basta dizer Senhor! Senhor para sermos salvos , haveremos de praticar o que Ele ensinou, conforme lemos no Evangelho de Mateus, 7, 24-27.

E o que Cristo nos ensinou , e pouco praticamos, é o amor, o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, Ele nos ensinou que quem quer ser o maior que seja o servo, que quem não se transformar e se tornar como um pequenino, não herdará o Reino.

Esta é a doutrina do Cristo , que vai na contra-mão de todo doutrina triunfalista ou  de busca da prosperidade,  como se isto fosse o reino que Cristo veio anunciar.

Não, o reino de Deus é feito de coisas muito simples, de atos de bondade, da prática da justiça, da busca da caridade como meio de salvação e de promoção do outro.

A ética de Jesus é a alteridade, é o amor que devo sentir pelo próximo vendo e reconhecendo que  ele é o absoluto diferente de mim, mesmo assim, devo  socorre-lo, devo ser o seu próximo, como Jesus nos ensinou na Parábola do bom samaritano.

Mas  em Jesus Cristo  está a Verdade. E  hoje Ele nos apresenta esta outra realidade > a Verdade está intimamente  aliada à a Liberdade, pois não existe Verdade sem a Liberdade, que nos glorifica e nos confere a filiação divina,  conforme lemos na carta aos Romanos 8, 21: “ a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.”

Esta liberdade consiste em sairmos das mãos humanas e nos conduzirmos para as mãos de Jesus, Ele caminho, verdade e vida.

E para  vivermos esta Liberdade-Verdade não basta que confessemos uma fé que não se ancora no Evangelho, não basta nos dizermos filhos de Abraão, se não possuirmos os sentimentos de Cristo, se não nos libertarmos das mentiras  deste mundo, sobretudo da mentira  do pecado, do fatalismo, de todo tipo de fundamentalismo que consiste em uma “fé sem graça.”

Se não nos libertarmos do relativismo,  que põe por terra a liberdade de afirmar e crer,  para nos escravizarmos a um  “talvez..”, ou, “quem sabe”...

Se quisermos nos dizer filhos de Abraão que façamos então as obras de Abraão, e a grande obra de Abraão é se  deixar conduzir pela mão de Deus, para onde seja que Ele o conduzisse.

Frei Bento, frade menor e pecador.




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