Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.
Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

sábado, 17 de setembro de 2011

A dor da perfeição.





Paz e Bem !

Altíssimo , Onipotente e Bom Senhor, a ti todo o louvor , somente a ti pertençam, toda honra , toda glória, toda benção.

Meus amigos e irmãos católicos e demais irmãos em boa vontade, vinde,  eu vos convido  a subir comigo  o Monte,  para contemplarmos  O Crucificado,  nas asas de um Serafim.

Que  tomemos parte nesta "seráfica " aventura, angelical, e também dolorosa, de imprimirmos nas nossas dores, as marcas das dores do Cristo, que nos vem , voando nas asas de um Serafim de luz.

Vivamos também nós  o que São Paulo escreveu , o que Francisco viveu:


Completar  na nossa carne o que faltou  aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja.


Então , que O Cristo a Quem  tanto amamos , também nos marque com Suas chagas, como marcou a Tomé pedindo que as tocasse. 

Que o Senhor de toda Glória imprima em nós ,  as mesmas chagas que premiou  Francisco, para que saibamos todos que   a paixão do Senhor continua em nossas próprias dores, e  em cada irmão que sofre, em cada dor dos homens sejam dores físicas sejam dores morais.

Por isto,  também nós todos devemos receber com seráfica alegria, os nossos inevitáveis  estigmas > quando sofremos dores de doenças e dores morais,  pois todo o nosso sofrimento é o que faltou ao sofrimento do Senhor pela redenção do mundo. 

Afinal, estamos todos como o Apóstolo : crucificados com Cristo > " logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2, 19-20). 

Tudo isso Francisco viveu de forma perfeita, e os seus estigmas nos convidam a refletir sobre os nossos próprios estigmas, nossas dores, para que elas possam fazer sentido dentro das dores do Cristo Senhor Nosso.


Todos nós devemos ir ao nosso Monte Alverne, para esse encontro primordial com Jesus pela oração , e muitas vezes o Monte Alverne de cada um de nós está na pessoa do nosso irmão que sofre e que deve ser des- crucificado de suas cruzes do dia-a-dia.


Sentir na nossa pele a dor dos outros Cristos que são os pobres, os famintos, os sedentos, os forasteiros, enfim, todos aqueles que em Mateus 25 Jesus disse que estaria presente e necessitado de nós, de nossa acolhida.



São Francisco acolheu os pobres do mundo vendo neles o Senhor, e nós, acolhemos as dores do nosso irmão pela misericórdia,  e pelo amor ?




Essa experiencia de Monte Alverne deve ser uma subida ao encontro de Jesus em essência, o Cristo que nos desafia, nas nossas dores pessoais, nos nossos pecados  imensos, e no rosto do irmão que nada tem.


Encontremo-nos todos no nosso Monte Alverne , inevitável....


Memória dos estigmas do Seráfico Pai Francisco de Assis MM XI – AD

Frei Bento, frade menor, muito pobre e pecador.

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