Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Fermento dos fariseus.




Paz e Bem !


Caríssimos, ontem lemos o texto de S.Marcos  8, 11-13, quando Jesus repete o milagre da multiplicação de peixes e pães entre os gentios. Assim como estamos lendo em Marcos,  nesses dias, os vários sinais de Jesus em forma de milagres > ações transformadoras na vida de tantos homens e mulheres que cruzaram o caminho do Redentor.
São sinais que nos orientam, porque são dirigidos a nós mesmos, são apelos do Evangelho, para que também nós nos libertemos de nossas paralisias, de nossas cegueiras, de nossa surdez, de nossa mudez. São sinais para que entendamos que a presença do Senhor no nosso meio se dá na partilha, de pão que mata a fome, e do pão que alimenta o espírito, Naquele Pão no qual o Senhor se dá a todos nós,  na vida da eucaristia , que é o centro da nossa Fé católica romana.
O Evangelista São Marcos  se propõe nesses primeiros capítulos,  a responder essa questão fundamental > Quem é Jesus ?
E para buscar esta resposta,  Marcos O apresenta, tanto como o Filho de Deus que opera milagres e transformações na vida de tantos, não importando sua origem. E também nos apresenta Jesus  como o Filho do Homem, capaz de sentir os sentimentos dos homens, como se compadecer da multidão faminta, como se entristecer com suspiros dolorosos quando percebe que os discípulos não conseguem compreender nada daquilo que presenciaram nesses ultimos dias.
Hoje, em Marcos 8, 14-21,  Jesus aparece na Barca  onde O deixamos ontem, em meio a angustia dos Apóstolos por não terem levado nenhum pão consigo.
Entretanto, havia um, apenas um pão, mas eles nem se recordavam das duas multiplicações do alimento que Jesus fizera diante deles, dos quais foram testemunhas e até recolheram as sobras, em sete e em 12 cestos....
Mas eles pareciam ter se esquecido de tudo que viram , do que testemunharam.
E Jesus então lhes adverte  contra o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia, que é a prática de rituais vazios para se considerarem santos e puros, enquanto o que Jesus lhes ensinara é que o vínculo da perfeição é a caridade. Os fariseus sempre fizeram armadilhas para pegar Jesus em contradição  para depois denunciá-Lo,  como um farsante.
Agindo assim, os fariseus mostravam realmente o que eram, ao tentar projetar no Outro as práticas que nas quais incorriam: a hipocrisia, a mentira, a observância legalista para se sentirem puros, salvos, para se colocarem à parte da sociedade de então, como aqueles que eram os perfeitos. Enquanto os seus corações estavam longe da verdadeira perfeição, que é a do Cristo, que é o Amor.
Nós também podemos ser vítimas desse fermento dos fariseus e do fermento de Herodes, quando nos deixamos contaminar com um falso pietismo,  com uma falsa sensação de estarmos limpos e salvos porque cumprimos esse ou aquele mandamento, nos esquecendo do principal, que é o amor ao próximo como a nós mesmos.
Talvez porque tantos de nós já perdemos a capacidade de nos auto- amarmos, então estamos impedidos de amor o outro , na sua total alteridade.

E nos  contaminamos com o fermento de Herodes, que é o fermento da violência e da opressão, o fermento que nos transforma> de irmão do próximo,  em > juízes iníquos do nosso irmão.

Frei Bento, irmão menor e pecador.

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