Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.
Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

domingo, 29 de maio de 2011

Vejamos sempre o Cristo, mesmo quando o mundo não mais O veja.



Paz e Bem !

Meus caríssimos, estamos nos aproximando da celebração litúrgica do Domingo de Pentecostes.
Já no dia 31 celebraremos a manifestação do Espírito Santo quando da visita de Nossa Senhora a Isabel, quando esta, “cheia do Espírito Santo”, proclamará em alta voz que Maria é bendita entre as mulheres, que ela é a mãe de meu Senhor, que ela é bendita entre todas as mulheres porque acreditou, contra todas as evidências e perigos, que o que nela foi realizado foi  obra do Espírito Santo de Deus.
No primeiro Domingo de Junho celebraremos a Ascensão do Senhor e então,  no Domingo seguinte,  festejaremos a vinda do Divino Espírito sobre os Apóstolos no Cenáculo.
Mas esta semana meditamos sobre o que podemos chamar de “o discurso do adeus” de Jesus aos seus, os capítulos 14 e 15 do Evangelho de João, onde somos levados a presença do Cristo que se identifica com O Pai, que diz ser a videira verdadeira e nós os ramos e o Pai o Agricultor, que nos pede para permanecermos no Seu Amor, que nos dá o Seu mandamento > o Amai-vos, que tanto esquecemos, e que nos adverte sobre os ódios e as perseguições que sempre passaremos por Ele, porque o Amor de Jeus é Luz, e o mundo > prefere as trevas.
E neste Domingo o Senhor da Vida nos reconforta nos garantindo, conforme o evangelho de S.João, 14, 15-21 >  com palavras de Verdade, que jamais nos deixaria sós. Que por algum tempo mais este mesmo mundo que prefere as trevas,   já não mais O veria, mas que os seus, que somos nós, sempre O teríamos conosco, e então, viveríamos.
E esse viver em Cristo só nos é possível pelo Espírito Santo que Ele nos dá, e pela Sua Palavra que não passa.
E o Espírito Santo torna Jesus presente no meio de nós mediante o Batismo e sobretudo , pela Eucaristia, a presença real do Senhor em corpo alma sangue e divindade no Sacramento do Pão.
O Espírito Santo que pedimos que nos seja mandado na consagração para que transforme  o pão e o vinho no Corpo e Sangue do Senhor.
A presença do Ressuscitado em nossos Altares só nos é possível crer pela ação do Espírito Santo, que São Pedro nos declara , na segunda leitura de hoje,  fez Jesus, morto na carne >  ressuscitar no Espírito.
E  Pedro nos pede também,  que estejamos prontos para responder sempre que esta é a razão da nossa Esperança.
E aqui, Esperança é Fé.
Uma Fé fidedigna, que seja nossa resposta daquilo que cremos,  e do como agimos, ainda que esta resposta nos custe a vida.
Porque somos chamados a testemunhar a Vida diante do mundo diante de sua cultura que leva à morte. Porque somos chamados a sermos testemunhas da docilidade do Espírito, que torna nossas penas e nossas dores mais leves e mais salvíficas.
O mundo não mais verá o Cristo, mas nós continuamos a vê-Lo, ainda que nas exigências do Evangelho, ainda que abraçando nossas cruzes e seguindo, porque Cristo nos precedeu tanto na vida quanto na morte, e está conosco até o final dos Tempos.
Batizados no Cristo, fomos mergulhados na Sua morte e renascemos na Sua ressurreição.
Participando de Seu Corpo e de Seu Sangue na Eucaristia é que adquirimos a Vida , e Vida em abundância.

Frei Bento, frade menor e pecador.






  

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