Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.
Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

domingo, 14 de novembro de 2010

O Fim, ou um fim?


Paz e Bem bom Domingo a todos.

O Evangelho de hoje é o texto de São Lucas 21, 5-19, quando o Senhor dará um sentido escatológico para a Sua missão. Jesus fala do Fim das coisas e da "finalidade" dos homens.
O primeiro Fim é a extinção do Templo e de seus adornos, o segundo fim, é mais a finalidade para a qual fomos criados, não necessariamente o final dos tempos, o Fim do mundo tal como conhecemos.
Não, Jesus fala do nosso encontro com o sentido de nossa vida em Deus, na necessidade de permanecermos fiéis e da necessária força de nos mantermos afastados dos falsos Cristos, dos falsos pregadores do fim do mundo, das falsas doutrinas, dos falsos profetas.
Isto sempre aconteceu entre nós, desde o inicio do cristianismo a nossa Fé é marcada por longos combates contra as falsas doutrinas que sempre vieram para afastar o povo de Deus de seu Deus, as heresias e os falsos pastores sempre tiveram que ser combatidos pela Igreja desde o arianismo , do nestorianismo, do gnosticismo, passando por todos os “ismos” que a História nos apresentou, desde as falsas doutrinas, como as ditaduras de cunho totalitário, que escravizaram tantos às suas perversões e loucuras ideológicas. Até desaguar hoje  em dia , em  tantos outros mecanismos de alienação do verdadeiro Jesus e do verdadeiro sentido do Evangelho que para tantos, deixa de ser um instrumento de libertação , para ser usado como forma  de escravização de corações , mentes e bolsos...” Não sigam essa gente” é o alerta de  Jesus no Evangelho de hoje.
O sinais da natureza,  as grandes catástrofes naturais> terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, isto sempre aconteceu, e nem por isso o mundo  acabou.
Nações guerreando contra nações, sempre houve , e continua a acontecer, e nem por isso o mundo  acabou.
O alerta de Jesus é para que nos mantenhamos firmes na Fé que recebemos dos Apóstolos, que estejamos abertos à ação do Espírito Santo em nós, como o nosso Paráclito, Aquele que Jesus nos envia para nos defender e nos dar sabedoria para distinguir, o que é o fim das coisas e o que é a finalidade de nossa vida em Jesus.
O fim dos tempos, colocados como reflexão no Evangelho de hoje tem este sabor de renovação, e espera pelo Advento do Cristo, pois estamos a duas semanas do final do Tempo Comum, e ingressaremos justamente  no Tempo do Advento, quando então seremos convidados a refletir nas nossas vidas imersas no grande mistério da Encarnação do Verbo, o primeiro  grande e verdadeiro evento escatológico quer nos foi dado ver e do qual temos a certeza, juntamente com o segundo que foi a Ressurreição do Senhor.
Estes dois Tempos de Graça são nossas únicas certezas> que o Verbo se fez carne e habitou entre nós e que O Verbo de Deus ressuscitou dos mortos como primícias da nossa ressurreição.
Foram esses dois grandes momentos da História que nos dão o real sentido da nossa “finalidade”, tanto nos apontando para nossa ressurreição “final”no Cristo, como para a nossa “finalidade” que tem a ver com o sentido de nossa vida> o de testemunhar o Cristo diante dos homens, com a força que nos é dada pelo Espírito Santo, com a Sabedoria do mesmo Espírito, sem que nem um cabelo de nossa cabeça se perca.
 E nenhum inimigo nos surpreenderá , nem nos fará mal.
Vale-nos, então, o conselho da segunda leitura de hoje, 2Ts 3,7-12. Onde  São Paulo, nos pede  que vivamos decentemente, trabalhando pelo pão cotidiano, sem viver à toa, mas construindo a vida com a dignidade de cristãos. 

E assim ganharemos a vida, como a promessa do Senhor que lemos hoje.

Bento, frade menor e pecador.

3 comentários:

  1. Nossa pequena, mas grande vida como dom sagrado e misterioso se distingue, no entanto, pela sublime qualidade do "verbo", a quintessência da Natureza ou a própria presença de Deus como consciência que em nós se faz presente.
    Por isso mesmo, podemos optar livremente pelo alvitre entre o certo e a ilusão.
    Havemos então de prosseguir no caminho, aquilo que nos é menos desgastante e mais eficaz no sentido de dar sentido às melhores sensações que a mente, emoção e corpo possam ter.
    Isso será correto se, sob a visão cristã, quando aprendemos as abandonar a sensação como algo solitário e egoísta e passamos a dividi-la com todos os outros ou simplesmente com a idéia impregnada pelo sentido de que o outro sou "eu" mesmo em outro estado, momento e lugar. Assim, reivindicar tudo para si apartando aos demais da comunhão é se agredir, fracionar e perder em dignidade, força e consciência.
    Doutrinas que se resumem em diferenças não são cristãs, pois o princípio cristão é justamente o de despertar a igualdade, quando tudo pode ser reunido e integrado se houver um mínimo de identidade. Os falsos profetas que a própria Bíblia adverte, estão com suas línguas em brasa a mostrar tudo o que é dispensável diante do pensamento cristão, pois para se atingir as sublimação espiritual não deveremos ser frações de uma epopéia das diferenças onde só alguns se salvarão, mas justamente o contrário, quando não há vida em um corpo destroçado, mas apenas completo e íntegro com todos os órgãos que o animam a compor a integração.
    Aliciadores dos inocentes estão cada dia mais aptos a ação, pois socialmente, as pessoas admitem seus subterfúgios e mentiras. É fácil distingui-los, pois são a pura expressão da segregação, inveja, incapacidade, mediocridade e egoísmo, já que não zelam pelos interesses de ordem geral, mas sim pela evolução das suas zonas de influência e crescimento econômico.
    Se fossem realmente cristãos não estariam a criticar o Castelo que já está pronto, mas sim em servir-lhe sem a chance de se despontarem como agentes da obra, se contentando como simples servos de algo maior.
    Como homens não devemos temer represálias de nosso Pai, mas apenas a nossa indolência que aceita mentiras mais baratas, quando por intermédio delas estivermos iludidos pela barganha de chegar ao estado mais precioso e elevado com uma ação não equivalente.
    A verdade não é fácil e barata, mas exige o melhor que o homem consegue.

    At. KÈFREN

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  2. Olá Frei,

    Na caminhada, ao fazermos o bem, e por isso acontecer das pessoas se incomodarem, ou tentarem nos derrubar, saibamos que no momento da nossa maior fraqueza, queda é que se encontra a nossa maior fortaleza, pois quando não temos mais forças, Deus estará a nos ajudar (pessoalmente se for preciso, se realmente estivermos perdidos e desorientados), e nos carrega até no colo, se for necessário para que possamos ser vencedores Nele.

    Quando estamos prestes a desistir de algo, podemos também ver João 21,6 onde Jesus, diz:

    " - Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis."

    Mesmo que para nós seja impossível, Jesus pessoalmenter ao nosso lado faz com que o impossivel aconteça naturalmente...

    Que Deus continue a te abençoar a cada dia...

    a paz de Cristo!

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  3. O Fim, ou um fim?


    O começo e Um começo, sempre.

    Roberto - o acreano

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