Paz e Bem !
No Evangelho desta Quarta-feira da Quaresma, lemos em Lucas 11, 29-32, os fariseus continuando a perseguição sistemática a Jesus, que O levará ao calvário.
E é deste Calvário e de suas conseqüências na História que Jesus responde a eles quando Lhe pedem um “sinal”, não bastasse todos os milagres que haviam presenciado e não bastasse também haverem considerado os sinais de Jesus com obra de um “endemoninhado”
Aqui , neste texto, Jesus irá dizer aos fariseus que pediam a Ele o milagre , que o milagre que eles presenciariam seria a Sua própria morte e ressurreição, porque assim como Jonas, que na linguagem metafórica da Bíblia, permaneceu dentro de um monstro marinho e dele saiu louvando a Deus e levando os habitantes de Nínive à conversão, Ele, o Senhor da Vida, também ficaria no ventre da terra por três dias e de lá regressaria gloriosamente ressuscitado.
E nós, que representamos nesta perícope os habitantes de Nínive cremos neste sinal da ressurreição, e por isso nossa fé e nossa pregação , não são vãs.
Mas para aqueles fariseus nem este evento extraordinário na História, bastaria para crer, porque pertenciam à geração má e adúltera que não quer perceber o Senhor que está ali para os redimir também.
E nós,? Quantos de nós somos como aqueles fariseus, precisamos de sinais extraordinários para manifestarmos nossa fé em Jesus, e nos tornamos “crentes” em tantos supostos milagres, não no verdadeiro milagre> o Cristo que ressuscitou dos mortos
Jesus Cristo que se faz presente em cada Eucaristia , na fração do pão e na oferta do vinho, diante de nossos olhos.
Embora tantos olhos que não O vejam.
Embora seja a Eucaristia : o verdadeiro e grande milagre.
Frei Bento, frade menor e pecador.
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