O Espírito Santo se chama azeite, vinho e pão !
Paz e Bem !
Na véspera da solenidade de Pentecostes e ante-véspera do dia de nosso querido Santo Antonio, reflitamos com o “Doutor Evangélico”, sobre o seu sermão de pentecostes há 800 anos atrás:
“O Espírito Santo também se compara ao trigo, porque alimenta e conforta os que caminham. Chama-se vinho, porque alegra nas tribulações; chama-se azeite, porque cura dos males”.
Os dons divinos que ardentemente aspiramos em Pentecostes são dados pelo Espírito Santo, mas são igualmente do Pai e do Filho derramados para o bem e a vida de todos nós, a comunhão e santificação da Igreja, a salvação e cura dos pecadores e pobres deste mundo. Com seus dons afáveis, o Espírito é o Pater Pauperum (Pai dos Pobres) que sara os corações, o Consolator Optime (Extraordinariamente Consolador) que, como hóspede da alma, é doce alívio e acalma, “no labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem (Seqüência da Missa)”.
Os dons do Espírito Santo, que são muitos e diversos e destinam-se a tudo que deve ser para o bem, sempre a favor de mais vida, da salvação, da inclusão e comunhão, podem ser comparáveis a muitas coisas, como por exemplo ao trigo, vinho e azeite.
Nos ensina Santo Antônio que estes dons divinos são para alimentar, alegrar e curar e, por isso, assemelham-se a coisas bem concretas como alimento, bebida, remédio.
Meus caríssimos, para bem celebrar a festa litúrgica de Pentecostes, desejo que o Divino Espírito Santo derrame em seus corações, os dons e carismas que alimentam, alegram e curam, à semelhança do vinho azeite e pão .
Que a Santíssma Virgem Maria, como dela dizia nosso Pai São Francisco, “filha e serva do altíssimo Rei e Pai celestial, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e Esposa do Espírito Santo”, permaneça em nosso meio, sempre rezando conosco e por nós, como no dia de Pentecostes. Amém.
Frei Bento, frade menor e pecador.
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