Paz e Bem !
Caríssimos, a Igreja neste IV Domingo da Páscoa celebra
a festa do Bom Pastor, e no Evangelho que sempre lemos nesta data, S.João 10, 11-18
surge a figura do Cristo como o Bom Pastor.
Mas como esta festa se insere no contexto pascal que a
liturgia nos apresenta viver?
É que Jesus, o Bom Pastor, deu a sua vida pelas suas
ovelhas, ainda guardamos na memória as leituras do tríduo pascal onde o
Cordeiro de Deus é imolado, Vitima e Sacerdote perfeito, o Cordeiro Puro sem
manchas, o Belo Cordeiro que é ao mesmo tempo a Vitima e o Bom Pastor. Esta
unidade íntima do Senhor da Vida, esta identidade sublime de Jesus ao mesmo
tempo Vitima e Sacerdote, Cordeiro e Pastor, Ele a transfere para a Sua relação
conosco. Sim, também conosco o Pastor é íntimo, nos conhece pelos nossos nomes,
pelo que somos, e tem por nós este amor extremado que realiza o que Ele diz
neste Evangelho de hoje >
O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas.
O Pastor é tão amoroso que se transforma em Cordeiro que se dá.
Ele cumpre a promessa de Deus > “Eu mesmo cuidarei do meu rebanho e o procurarei. Eu mesmo apascentarei o meu rebanho, eu mesmo lhe darei repouso” (Ezequiel 34,11.15).
Qual a importância concreta deste amor imenso por nós?
É que o próprio Deus cuida de nós.
Deus já não é o Senhor distante envolto em nuvens, falando a um Moisés entre relâmpagos e trovões no Monte Sinai.
Não, Deus agora é o Pastor, Ele caminha à nossa frente, à nossa retaguarda, Ele nos protege da voracidade do mundo-lobo que nos quer consumir, nos quer destruir.
A Perfeição do Bom Pastor, a Beleza do Bom Pastor veio da Sua entrega de Seu sacrifício, de seu amor de loucura, e loucura de cruz.
Sabemos que o Senhor é Bom porque nos ama, esta é a grande lição desta passagem, Ele nos conhece como o Pai O conhece e Ele conhece o Pai, surpreendente mistério, como somos amados por Jesus ao ponto de sermos imersos nesta profunda identidade entre o Pai e O Filho; já não somos ovelhas sem pastor, já não somos pobres ovelhas perdidas, temos um nome, que é conhecido por Aquele que nos guia que conhece intimamente o Pai, e por meio de Jesus é que alcançamos a esta filiação divina memorável, que é o tema da segunda leitura de hoje, do mesmo João a sua 1 Carta 3, 1-2.
E neste espírito de identidade íntima com o Bom Pastor, S.João nos recorda: Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus. E somos de fato. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele. Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos tal como Ele é.
Ouçamos a voz do Bom Pastor, do Senhor da Vida, não os ruídos do mundo em sua odisséia pela morte.
E neste dia particular, em que rezamos pelas vocações religiosas e sacerdotais, peçamos ao Senhor da Messe que envie sempre operários á Sua Messe, pois ela é grande e poucos são os trabalhadores. Que sejamos muitos mais a estarmos prontos para dar a nossas vidas pelas ovelhas que o Senhor nos concedeu apascentar, na Igreja que Jesus deu a Pedro com a Missão de cuidar.
Frei Bento, frade menor e pecador.
Bom vê-lo Frei! Não pensas em voltar ao Yahoo!
ResponderExcluirAbraços!
Prezado amigo, penso que o Yahoo Respostas foi uma etapa e uma missão que já surtiu os seus efeitos. Hoje em dia , as minhas obrigações já não me permitiriam participar daquele fórum de forma eficaz.
ResponderExcluirAgradeço sua atenção, quando quiser me escreva.
Paz e Bem !
Obrigado por responder Frei, é tudo tem seu tempo!
ResponderExcluirAbraços!